"As borboletas têm dois pares de asas membranosas cobertas de escamas e peças bucais adaptadas a sucção. Distinguem-se das traças (mariposas) pelas antenas retilíneas que terminam numa bola, pelos hábitos de vida diurnos, pela metamorfose que decorre dentro de uma crisálida rígida e pelo abdômen fino e alongado. Quando em repouso, as borboletas dobram as suas asas para cima." (http://www.wikipedia.org)
Eu já andava com saudades de falar em borboletas. A Shana, minha colega de trabalho que é estagiária de RP, tem 23 anos, é lindíssima e namora um cabeludo, contou que uma vez "tratou" uma borboleta. Segundo ela "a pobrezinha tava dodói" e ela resolver cuidar da bichinha até sarar. A grande dúvida da pequena Shana era apenas como alimentar aquela delicadeza de inseto, problema prontamente resolvido com alguns grânulos de açúcar avidamente "lambidos" da palma de sua mão. Que doce.
Eis que num momento de lucidez me dei conta que já era hora outra vez. Elas visitaram meu http://www.fotolog.com/mboeira por dias seguidos no início. De repente viraram uma grande mariposa feiosa. E agora voltaram a ser borboletas, coloridas e farfalhantes, retumbando no meu estômago. Mas eu tive medo de as expor outra vez ao mundo, medo de virarem mais uma vez mariposa travestida de desengano. Foi então que me dei conta: "e daí?" Que o mundo saiba, que falem, que cochichem à minha volta, que adorem ou que odeiem. Quem está com borboletas no estômago, sorriso na cara, pele corada e a vida em dia sou eu. E quem vai cair do cavalo alado em caso de nuvem de mariposas sou eu. Então quero mais que as borboletas aqui no meu ventre façam amor e se multipliquem enquanto for infinito.
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A foto aí em cima foi tirada pela artista plástica, jornalista e amiga-retomada-da-adolescência Vivi Gueller. Ela conta que é assim que as borboletas fazem amor. E viu isso da própria janela.
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