1.4.08

C O M P A R T I L H A N D O M Ú S I C A S

Eu sempre fui meio avessa a dividir minhas eternamente favoritas músicas com meus amores tão sempre passageiros. Concordo que não há nada mais gostoso que compartilhar momentos bacanas com alguém e ainda por cima ao som dos meus acordes prediletos. O problema é quando acaba a relação. E fica aquele resquício de mágoa. E lá vai aquela canção que tanto prazer me dava para a trilha sonora das desilusões. Aconteceu com Nina Simone, Norah Jones, Dylan, Warrant, Tyketto e Malmsteen. Alguns deles já superei, outros ainda me revira o estômago só de pensar em ouvi-los. Sei que passa, tudo se supera nessa vida, clichêzão, lá vai, o tempo é o pai dos remédios. A única coisa que não se recupera é o agora. Para a perda desse não tem alimento que acalme a fome da alma.

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