Meu amigo Emo tem razão: a melhor filosofia é "pé na porta e soco na cara". Eu chuto o balde mesmo. Sou impulsiva, agressiva, cáustica, irônica, vil. É só meu sangue borbulhar que aí fudeu. Quando criança eu era daquelas que bastava ver que o jogo não estava muito para as minhas peças que lá ia uma "bomba atômica" para cima do tabuleiro de War. Depois, é claro, tinha que arcar com as caras feias de quem estava ganhando. O pior mesmo era quando a quase-vencedora era minha prima Juliana, que hoje em dia se auto-define "humor: rude" no Orkut. Mas o convívio com a Ju me ensinou a não temer a reação de ninguém e ir por meus própios desígnios.
E foi assim que eu acabei me rendendo a minha própria consciência (que pesou pra caralho nesses últimos dias) e tomando uma atitude que muitos possam classificar como ridícula. Isso só combina comigo. Consciência limpa, aprendi que certas coisas fazem mais mal para nós mesmos do que para quem a gente quer atingir, então que se dane o papel de ridícula. Todas as pessoas são ridículas nas suas convicções. Depende apenas do ponto de vista.
E Game Over. Pois o fim do jogo é apenas o prelúdio do próximo.
E foi assim que eu acabei me rendendo a minha própria consciência (que pesou pra caralho nesses últimos dias) e tomando uma atitude que muitos possam classificar como ridícula. Isso só combina comigo. Consciência limpa, aprendi que certas coisas fazem mais mal para nós mesmos do que para quem a gente quer atingir, então que se dane o papel de ridícula. Todas as pessoas são ridículas nas suas convicções. Depende apenas do ponto de vista.
E Game Over. Pois o fim do jogo é apenas o prelúdio do próximo.
Um comentário:
Quando eu jogava video-game, e perdia, logo vinha aquela tela filha de uma puta dizendo: GAME OVER!!!
Era como se estivesse me tirando pra um otário-babaca, incapaz de proseguir...
Aí eu jogava o controle pra cima, pros lados, pisava em cima, gritava e mandava todo mundo tomar no CU. Fazia um fiasco!!!
Passava um tempo e eu voltava a jogar. Apareciam as telas de "game over", mas eu continuava. Sempre tentando passar daquela maldita fase de merda. Algumas vezes eu nem conseguia chegar perto de onde tinha morrido pela última vez, mas sempre descobria alguma entrada secreta e aprendia, cada vez mais, alguns detalhes importantes para proseguir com mais pontos.
Aí eu passei a olhar aquela telinha filha de uma puta de "game over" com uma outra idéia. Tipo, babaca é quem não volta a jogar!!! Quem desiste. Deixa de aprender coisas... GAME OVER = ME SUPERE!!!
Aí parei de dar bola e de me apegar àquela idéia insólita de que eu precisava do video-game. Comecei a jogar com menos seriedade e hj nem dou muito mais atenção se a tela de "game over" aparece a cada instante. Afinal de contas, hj em dia existem dicas espalhadas pela internet de como proseguir. Livros com poucas dicas ou com várias dicas ou até mesmo com 33 dicas...
Se, aparentemente, as coisas não dão certo e começa a ficar tudo uma merda, temos uma outra opção:
TROCAR O CARTUCHO.
Assim, o fim de jogo vira "o prelúdio do próximo".
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