Quebrando a rotina dos dias-após-outros em que está virando minha semana, resolvi almoçar no meu vegetariano predileto, ali atrás da Igreja Santa Teresinha. Já é a terceira vez em três semanas que arranjo uma desculpa para me despencar até o Bom Fim e almoçar por lá. A comida é boa, não muito light, o buffet bem variado, mas o que realmente conta é a sensação de estar botando pra dentro do corpo algo que não seja cheio de conservantes, agrotóxicos e edulcorantes. Além do mais, uma vez lá, sirvo-me do papel de naturebista e procuro mastigar cada porção umas 30 vezes pelo menos. Interessante como dessa forma sente-se o verdadeiro gosto dos alimentos. Foi entre uma dentada e outra que percebi que um filé grelhado tem, na verdade, um gosto forte de gordura, daquela banha que se usava antigamente para preparar os alimentos, aquela com cara de sebo. Isto tem me levado a apreciar com crescente eloqüência a culinária vegetariana. Preferencialmente ali pelo Bom Fim: Ocidente, Govinda, Prato Verde e aquele oriental cujo nome não me recordo, mas que fica ali na Ramiro em frente ao Clínicas e basta subir uma escada. Uma única vez por semana. Ainda não pulei totalmente pro lado verde de lá, continuo onívora, como me fez a natureza, porém confesso que a idéia tem me cruzado o pensamento em espaços cada vez mais curtos de tempo.
21.6.05
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